segunda-feira, 30 de maio de 2011

CONTANDO LETRINHAS



Leitores de Carteirinha

PRÉ/2011
Simone, Silvia e Sueli.

ÁREA DE FORMAÇÃO HUMANA: Leitura.

MODALIDADE ORGANIZATIVA DO TEMPO DIDÁTICO: Atividade Permanente.

PÚBLICO ALVO: Crianças da turma do Pré e suas famílias.

PERÍODO DE APLICAÇÃO: Abril á Novembro de 2011.


JUSTIFICATIVA:


O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil – RCNEI (1998, vol 3) ressalta a importância do manuseio de materiais, de textos (livros, jornais, cartazes, revistas etc), pelas crianças, uma vez que ao observar produções escritas a criança, vai conhecendo de forma gradativa as características formais da linguagem. Isso é visível quando uma criança folheia um livro imite sons e faz gestos como se estivessem lendo. Entretanto no cotidiano escolar, isso pode não ocorrer devido ao medo de que os livros se estraguem.
Porém os alunos só aprenderão a ter cuidado com os materiais, se tiveram em contato com os mesmos. A criança só construirá conhecimento a cerca da leitura se estiver inserida em um ambiente favorável ao letramento que a possibilite presenciar e participar de situações de iniciação a leitura.
Segundo Edmir Perrotti citado por Maricato (2005 p.25), quanto mais cedo as crianças tiverem contato com histórias orais e escritas, maiores serão as chances de gostarem de ler.
Ao folhear um livro, tocá-lo e observar suas figuras, mesmo que ainda não decodifique a língua escrita, a criança está ao seu modo praticando a leitura e, esta prática de leitura é denominada de “Letramento” por Magda Soares citada por Maricato (2005 p. 18).
O Letramento consiste em fazer uso social da leitura e da escrita e, isso ocorre quando a criança desde cedo explora e vivencia práticas de leitura e escrita. Diante disso, cabe ao professor possibilitar este contato do aluno com a literatura orientando – sobre como fazer uso deste material escrito.


OBJETIVOS:

# Desenvolver gradativamente o interesse e o prazer pela leitura;
- Apreciar a leitura de histórias, parlendas, quadrinhas, adivinhas e outros textos;
- Manusear livros de sua preferência;
- Conhecer diferentes portadores de texto.



INTERVENÇÃO METODOLÓGICA:

v    Apresentação do projeto para os pais em reunião de integração com as famílias. (09/abril)
v    Autorização para cadastramento das crianças no Sistema municipal de Bibliotecas Escolares.
v    Visita da Bruxa Faroluxa (contadora de histórias do Farol das Cidades) para a hora do conto no CMEI.
v    Apresentação das normas para empréstimo de livros de uma biblioteca.
v    Confecção de sacolinhas individuais onde serão transportados os livros emprestados pelas crianças.
v    Apresentação da sacola da bruxa, que servirá de transporte de livros, mensalmente, entre o Farol e o CMEI.
v    Escolha de livros para empréstimos todas as sextas-feiras.
v    Roda de conversa semanalmente sobre a leitura do final de semana.
v    Convite aos pais para participar da hora do conto, conforme a sua disponibilidade.
v    Visita da Bruxa Faroluxa para nova hora do conto. Aproveitando o relato das crianças sobre os livros lidos (a criança contando as histórias).
v    Confecção de convite para os pais visitarem o Farol usando imagens do projeto.
v    Visita das famílias ao Farol, para conhecerem o ambiente e participarem da hora do conto. (previsto para 19/novembro).
v    Entrega das carteirinhas para que as crianças, mesmo após partirem para o ensino fundamental, continuem a emprestar livros da biblioteca.
AVALIAÇÃO

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil – RCNEI (1998, vol. 3), a leitura de histórias é um momento em que a criança pode conhecer a forma de viver, pensar, agir e o universo de valores, costumes e comportamentos de outras culturas situadas em outros tempos e lugares que não o seu. A partir daí ela pode estabelecer relações com a sua forma de pensar e o modo de ser do grupo social ao qual pertence.
Ter acesso à boa literatura é dispor de uma informação cultural que alimenta a imaginação e desperta o prazer pela leitura.
A avaliação é um importante instrumento para que o professor possa obter dados sobre o processo de aprendizagem de cada criança, reorientar sua prática e elaborar seu planejamento, propondo situações capazes de gerar novos avanços na aprendizagem das crianças.
A avaliação deve se dar de forma sistemática e contínua ao longo de todo o processo de aprendizagem.




NOTAS TEÓRICAS:

-Caderno de objetivos, PMC 2008.
-Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretária de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998;
-Leitura na educação infantil, Érica Rodrigues da Paz e outros. www.unimep.br
-MARICATO, Adriana. O prazer da leitura se ensina. Criança. Brasília. S/ v, n. 40, p. 18-26, set. 2005;

Visita da Faroluxa